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quarta-feira, 25 de março de 2009

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO JEEEEESUUUUUSSS!!!!

Deus nos acuda! Ai que "meda"!

Pra tentar descomplicar o português, que por sua vez, já era bem complicado e eu acho que complicou mais ainda... ¬ ¬' Enfim, a língua "sem o trema" é viva e pra quem acostumou a escrever farmácia com F em vez de Ph, acho que vamos nos acostumar, daqui a alguns séculos, a escrever ideia, colmeia, boleia "sem acento"... O importante é não se desesperar... SOOOOCOOOORROOOOOO!!!!!


Por isso me proponho em, vez ou outra, comentar e explicar no Fazendo Arte com Paula Dunguel a nova ortografia, na medida que eu conseguir entender, é claro!


Pra começar: O alfabeto, que antes possuía 23 letras, passou a ter 26. Isso aí! Ressuscitaram as letras chamadas MORTAS (aleluia!), passam a fazer parte do nosso alfabeto o K, W e Y. Até aí, tuuudo bem! Já temos nomes próprios com essas letras: Waldir, Wallace, Katia, Karen, Kardec, Yasmin, Yara.E substantivos também: show, darwinismo, kardecista, kardecismo, etc


Então o alfabeto ficou assim:A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Quem vai ser vogal e consoante nessa "história" ?(será que ainda tem acento? com o tempo descobriremos)


O K será consoante tal como o C antes de A, O, U e o dígrafo QU de quero.O W será vogal ou semivogal pronunciado como U em palavras de origem inglesa: watt, waffle, Wellington, show, etc. Será consoante com o som de V em palavras de origem alemã: Walter, Wagner, wagneriano, mas no nome do naturalista inglês Darwin ele pode ser V ou U. Som de V Darvin, som de U, Daruin.O Y será vogal e semivogal com o som de I. Entenderam? Nem eu! Mas com estudo e determinação a gente entende

T T, assim espero...
Até a próxima... bye bye. Vejo vcs lá: http://fapdunguel.blogspot.com/

quinta-feira, 19 de março de 2009

Contagem regressiva


Desculpem os atrasos nas postagens, mas estou em preparativos para o meu casamento e tanto pra resolver, que a gente esquece por cansaço e stress...
Olha, casar dá trabalho, Nossa Senhora! Mas se for com alguém de quem se gosta, vale a pena!
Pra não deixá-los na mão, apresento uma ilustração medieval que achei, por acaso, enquanto arrumava as coisas pra nova vida, no meio das outras inúmeras que já fiz.

sábado, 7 de março de 2009

Romeu e Julieta (em prosa e versos) - Ato III: "Conflitos - parte 2"


Romeu ficou desesperado, as brigas públicas haviam sido proibidas pelo príncipe e estavam desrespeitando a lei e ele temia, por Mercuccio, que embora fosse primo do príncipe, poderia ser morto por Teobaldo e Teobaldo, independente de vencer ou não, se não morresse pela espada de Mercuccio, morreria por perturbar a paz e com certeza, seria enforcado. E sua amada? Como reagiria a isso? Sua cabeça estava a mil, ele precisava fazer algo; impedir aquela briga, antes que chegasse ao conhecimento de Escalo.
Cavalheiros, que opróbrio! Evitai isto! Me ajude a desarmá-los, Benvólio! Oh, Mercuccio! Teobaldo! O príncipe proibiu expressamente essas brigas nas ruas de Verona! — gritava Romeu, mas sua voz era abafada pelos uivos alucinantes dos Capuletos, incitando-os a continuar o duelo.
Vamos Teobaldo! Mostra a este maricas, quem manda na cidade! — berrava um.
Não baixe a guarda! Vai! — incentivava outro. — Nossa! Ele também é bom!
De fato, por ser filho de importante militar da cidade, Mercuccio fora bem treinado nas armas e era tão bom quanto Teobaldo.
As pessoas que passavam na praça dispersaram-se desesperadas, algumas, correram à Igreja de São Zeno para avisar o bispo.
— O que está havendo? — assustou-se ele, ao ver tantas pessoas procurando-o ao mesmo tempo.
— Eles estão brigando de novo! — fala uma mulher com o filhinho de meses no colo. —Acude-nos! Vão destruir novamente a cidade!
— Por Deus!!! Eles ainda ousam desrespeitar a ordem do príncipe?!— irrita-se o bispo e mandou o capelão tocar os sinos sem cessar, para chamar a atenção do príncipe.
Os Montecchios, tomando ciência do que se passava, dirigiram-se à praça, de espada em punho e bateram-se com os Capuletos que insuflavam aquela luta, logo, o tumulto novamente estava formado e Romeu viu-se no meio daquele caos e sem poder fazer nada, tomou uma atitude extrema: meteu-se entre os dois combatentes e isto foi fatal para Mercuccio, que ao percebê-lo distraído, Teobaldo feriu-o covardemente, por baixo do braço de Romeu. Sua lâmina saiu suja de sangue e quando os Capuletos viram, pararam de combater e puxaram Teobaldo, fugindo às pressas. Os Montecchios começaram a comemorar, pensando que haviam vencido os rivais.
Isso mesmo! Fujam seus covardes malditos!!! Voltem pra infame casa capuleta!
Mercuccio repreendeu o amigo.
—Que fizeste? Romeu, seu louco! Poderias ter morrido!!!
— Eu tinha que separá-los!
Mercuccio cambaleia e sente pela primeira vez o ferimento, levando a mão ao abdômen.
— Mercuccio? — assusta-se Romeu ao vê-lo gemer.
Benvólio ampara-o, antes que ele caísse.
— Estás bem? Por Deus, fala homem! — exclama Benvólio.
— Leve-me para casa Benvólio, sinto que vou desmaiar... — pede ele ofegante.
— Que tens? — insiste ele.
— Eu fui ferido... — murmura a Benvólio.
O quê?!! — Romeu lança-se sobre ele. — Deixa eu ver!!!
NÃO! Estou bem, foi só um arranhão e nada mais —mente ele para despreocupá-los.
Os Montecchios ficaram apreensivos e também se aproximaram do amigo da família. Mercuccio tentou aprumar-se, porém, inutilmente. Romeu vê o sangue que começava a sujar, de forma abundante, a roupa do companheiro.
Mentiroso!!! Não estás nada bem! — reprova-o, amparando-o também. — Precisas de um cirurgião e urgente!
Mercuccio tonteia e sente as vistas escureceram, caindo em seguida.
Mercuccio!!! — grita Romeu, acomodando-o no chão. Os amigos Montecchios o cercaram.
—Minha vida se esvai... — desespera-se Mercuccio sentindo as forças lhe faltarem. —Maldição!!! Em breve estarei morto e ele partiu em triunfo! Teobaldo maldito!!!! Ai! Meu pajem! Chamem meu pajem, vou morrer...
— Homem, coragem! — fala Romeu com os olhos lacrimosos. — Não deve ser profundo!
Mercuccio abraça-o e fala ao ouvido dele, em tom cordial e benevolente.
— Por que vos meteste entre nós? Eu fui ferido por debaixo do teu braço, Romeu...
QUÊ?! E-eu estava bem intencionado... — gagueja ele. — Não queria que nenhum dos dois se ferisse...
Mercuccio não mais resistiu e tombou nos braços de Romeu, engasgando-se, e um filete de sangue começou a escorrer de sua boca.
Mercuccio, por Deus, não! Acorda! — chorava Romeu desesperado e sentindo-se culpado. — Amigo abra os olhos e olhe para mim!!!
Mercuccio com os olhos semicerrados, esforçou-se e olhou-o uma última vez e sorrindo-lhe amistoso, disse-lhe com a voz já fraca.
— Foste meu bom amigo, por longos anos... desde a infância... como um irmão! Não permitas que esqueçam de rezar, em sufrágio de minha alma, solenes Missas, pois parto carregado de meus pecados e sem absolvição...
Mercuccio ainda tentou levar a mão ao rosto de Romeu, mas antes disso, ela caiu sobre o peito e ele cerrou os olhos para nunca mais abri-los.
— Mercuccio?
O corpo dele relaxou, denunciando que a alma já o havia abandonado, juntamente com o sangue que manchava o solo da praça.
Mercuccio!!! — Romeu sacode-o com força. —Não Mercuccio... não morra! Não assim, por minha culpa!
Os sinos continuavam a tocar e finalmente, Escalo percebera que havia algo errado, pois eram quatro horas da tarde e os sinos já haviam tocado, por mais de três vezes. Páris estava com ele. Aproveitando a estadia na cidade, fora ver o tio.
— Ora essa! O que deu nestes sinos?! — comenta com o sobrinho.
— Realmente é estranho, meu tio! Já badalaram três horas por mais de vinte vezes!
Escalo deu um salto! Agora, compreendera o que se passava.
— Ah, não! Eles de novo!
— Eles?! — pergunta Páris.
— Os malditos Montecchios e Capuletos brigando outra vez! Por Cristo! Nem a pena-de-morte é capaz de amedrontá-los?!!! Giovanni!!!! Prepare meu cavalo e chame os guardas!
— Ei! Irei convosco, meu tio! — diz-lhe Páris, seguindo atrás dele.
Romeu ainda segurava o corpo inerte do amigo e continuava a chorar. Os sinos dobravam, dobravam... ele continuava a chamá-lo.
— É inútil, primo! Nosso bom amigo está morto... — chorava Benvólio, também inconsolável.
— Este fidalgo, próximo parente do príncipe, sincero amigo meu, por minha culpa, ferido de morte. Minha reputação está manchada com o insulto de Teobaldo...
Romeu olha, com ódio, para a rua por onde Teobaldo fugira.
— Esse Teobaldo, que meu parente foi durante uma hora...
Seus parentes não entenderam e muito menos Benvólio.
Romeu pega a espada de Mercuccio e brada.
VAI PARA O INFERNO BRANDURA RESPEITOSA!!! FÚRIA DE OLHAR DE FOGO SÊ MEU GUIA!!!!!!!
E parte atrás de Teobaldo para vingar Mercuccio, deixando os outros para trás.
ROMEEEEEEUUUUU!!!!!!!! — desespera-se Benvólio ao ver aquele surto inesperado de ódio do primo.
Os outros parentes ficaram também surpresos com a atitude dele, ele que sempre recusava-se a empunhar a espada contra qualquer um da casa capuleta.
— Ele não pode com Teobaldo! — fala um dos parentes de Romeu. — Precisamos dar-lhe cobertura, senão, Teobaldo dele fará pasto!
Senhor Romeu!!!! Amo! Voltai!!!!! — esgoelava-se Baltazar.
Romeu seguia adiantado e os gritos de seus parentes e amigos, tornavam-se camuflados e imperceptíveis, em meio à bruma de ódio e vingança que o envolvia. Só o que ele queria era achar Teobaldo, antes que o mesmo entrasse em casa e ficasse seguro.
Achou-o já subindo a ladeira estreita, que levava à casa de Julieta.
TEOBALDO!!!!! — chama ele. — Verme Capuleto! Estou respondendo ao teu desafio!!!!!!
Teobaldo assusta-se como os outros e se vira. Ele ficou perplexo ao ver que era Romeu.
— Que queres, covarde e ignóbil herdeiro Montecchio? — desdenha ele.
— Recebe de retorno o "vilão" que me deste não faz muito, pois a alma de Mercuccio ainda se encontra sobre nossas frontes, aguardando que a tua vá fazer-lhe companhia! — ameaça-o corajosamente e apontando a espada.
Teobaldo não conteve o riso.
— Pobre rapaz! Tu estavas sempre com ele, portanto, tu que irás para perto dele!
—Pois decidamos, porque um de nós dois terá de ir com ele!
Romeu avança e ataca Teobaldo. Ele desviou-se do golpe e sacou a espada.
— Ao vosso dispor, Montecchio!


continua...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Romeu e Julieta (em prosa e versos) - Ato III: "Conflitos - parte1"


Mercuccio e Benvólio voltavam de uma cavalgada à hora terça da tarde. Os cavalos precisavam de água, pois estavam sedentos e fazia muito calor. A praça estava vazia, poucas pessoas transitavam, de certo, ainda temerosas do último conflito entre Capuletos e Montecchios.
— Peço-te, bom Mercuccio: retiremo-nos. Quente está o dia, os Capuletos andam pela cidade, esperando por uma nova oportunidade de provocar querelas. Querem encontrar Romeu; Teobaldo ronda pelas ruas, como um lobo sedento atrás dele... Não poderemos evitar contendas. O sangue ferve nestes dias quentes.
— Ora qual! Tu te assemelhas a esses tipos que, mal entram numa taberna, batem com a espada em cima da mesa e gritam: “Queira Deus que eu não tenha necessidade de ti!” E que após o efeito do segundo copo, sacam-na contra o taberneiro sem a menor necessidade!
— Eu não sou assim!
Vamos! Vamos! És tão esquentado como qualquer outro em toda a Itália. És capaz de brigar com um homem, porque tem um fio a mais ou a menos na barba do que tu! Já brigaste com um homem que tossiu na rua e despertou teu cão que dormia ao sol.
Estás exagerando! — irrita-se Benvólio. — Céus! Quanto perjúrio! Se eu fosse tão briguento como tu... Ai não! Aí vem os Capuletos... — desespera-se Benvólio.
Teobaldo chegara na praça, acompanhado de outros da família e olha em torno do lugar, avistando-os. As roupas vermelhas, brancas e douradas, cintilavam ao sol.
— A mim isso pouco importa! — fala Mercuccio ameaçador e encarando-os.
Teobaldo cochichou algo ao ouvido de um parente e se aproximou de ambos.
— Cavalheiros, boa tarde — falou-lhes secamente. — Uma palavra com qualquer um de vós...
— Só uma palavra com qualquer um de nós? — retruca-lhe Mercuccio com um sorriso cínico e enviesado. — Acrescentai mais alguma coisa; que seja uma palavra e uma estocada*... — desafia ele.
— Haveis de encontrar-me disposto para isso, quando me fornecerdes oportunidade...
— Hu! Hu! Hu! Não achais oportunidade, sem que vos ofereçam?! — debocha Mercuccio.
— Mercuccio, tu estás concertado com Romeu?
—Concertado? Como? Toma-nos por músicos?! Se nos tomares por menestréis, prepara-te para ouvir só desarmonias...
— Por favor! — fala Benvólio tentando contornar a situação. — Estamos numa praça bem freqüentada. Retiremo-nos para algum ponto à parte ou ide embora.
De fato, algumas pessoas já se aproximavam, enquanto outras abriam as janelas de suas casas e olhava-os com reprovação.
— Eu não recebo ordens de Montecchios —responde-lhe Teobaldo.
— Mercuccio, os olhos estão fixos sobre nós... — dirige-se ao amigo preocupado. — Vamos embora.
Para ver que os olhos foram feitos! Que nos vejam! Daqui não dou um passo.
Teobaldo encarou-o enfurecido, contudo, um de seus parentes desviara sua atenção. De repente, os olhos de Teobaldo brilharam alucinados. Olhou na direção que lhe apontaram e avistou Romeu vindo com Baltazar, seu pajem.
— Ficai em paz, senhores; eis quem desejava ver de fato.
Romeu acabava de chegar à praça e foi cercado pelos Capuletos, com Teobaldo à frente. Benvólio e Mercuccio empalideceram.
— Teobaldo?! — surpreende-se Romeu.
Baltazar leva a mão ao cabo da espada. Romeu segura a mão dele e balança a cabeça negativamente, como se dissesse: nada disso.
Dobre a língua ao falar meu nome, infame! O ódio, Romeu, que me despertas, sabe dizer-te apenas isto: Sois um vilão!
Benvólio e Mercuccio apressaram-se a se acercarem do amigo, para que pudessem defendê-lo, caso Teobaldo erguesse a espada contra Romeu. Romeu tentou argumentar...
— Não compreendo porque tão amargurada saudação? Não tenho nada contra ti...
— Por que não respondeste ao meu desafio, hein, covarde? — fala o primo de Julieta revoltado.
— Não respondi e nem responderei — fala Romeu impassível. —A razão de te amar, que eu tenho agora, Teobaldo, dispensa a raiva de uma tal saudação. Vilão, eu não sou. Bem vejo que não me conheces.
Amar-me?! Não dizes coisa com coisa! Estás louco?
Romeu fura o cerco dos Capuletos raivosos e tenta afastar-se depressa, puxando o braço de seu criado. Seu primo e Mercúccio seguem ao encalço dele. Isso fez com que Teobaldo se irritasse ainda mais e os outros da família, ficaram surpresos com a atitude do Montecchio.
Teobaldo corre e puxa-o pelo braço.
— Isso, rapaz, não basta como escusa para quantas injúrias me tens feito! Faze, pois, meia-volta e arranca a espada!
Romeu retira a mão de Teobaldo de seu braço e procurando manter a diplomacia, mostra-lhe a cintura, forçando um sorriso simpático.
— Não uso espadas! Creio não poder satisfazer vossa vontade! Além do mais, jamais vos fiz uma injúria que fosse. Acredite-me, amigo, tenho-te mais amor agora do que imaginas até que saibais o motivo disto, assim, bom Capuleto, cujo nome me é tão caro quanto o meu, fica contente!
Os amigos dele não estavam entendendo nada. E aquela conversa submissa e pacifista, já estava irritando Mercuccio.
— Eu não sou teu amigo! — diz-lhe Teobaldo com os dentes trincados e indignado.
Romeu estende-lhe a mão em sinal de paz.
— Um dia, talvez, quem sabe?
Teobaldo olhava para a mão dele atônito e confuso. Romeu permaneceu com a mão estendida, aguardando ansiosamente que Teobaldo correspondesse ao gesto, só que a resposta dele foi bem diferente...
Teobaldo cuspiu em seu rosto e saiu rindo. Aquilo foi a gota d’água para tirar Mercuccio do sério.
MALDITO!!!! — gritou ele possesso. — Oh, calma submissão, vil e insultuosa de vós, Romeu! Para mim basta! Se não fazes nada contra este biltre! Faço eu! — Mercuccio sacou a espada.
— Mercuccio! Não!!! — pede-lhe Romeu, segurando-o.
Ele tentou acalmá-lo, mas em vão.
SOLTE-ME!!! Eu não tenho sangue de cordeiro feito tu! TEOBALDO, SEU CAÇADOR DE RATOS!!!!! QUERES BRIGA?
Teobaldo começava a se afastar às gargalhadas, com os outros Capuletos e vira-se para ele.
— Que desejais? — pergunta com desdém.
Nada mais, meu bom rei dos gatos, além de uma das vossas nove vidas que tomarei a liberdade de tirar, deixando as outras oito para malhar depois!!!
— Oh!!!! O “Romeuzinho” precisa de defensor para lutar por ele! — caçoa o primo de Julieta. — Isto é patético!
— Romeu não tem defensores, mas tem amigos! Amigos de verdade e não os teus, que são mais teus serviçais, do que amigos propriamente dito! Anda, Capuleto maldito ! Arranca logo a espada da bainha, antes que a minha corte a tua orelha!!!
Teobaldo também saca a espada.
— Estou ao vosso dispor!
— Não, gentil Mercuccio! Meu amigo guardai a espada! — pede-lhe Romeu, mais uma vez, porém, Mercuccio ignora o pedido.
— Já disse para soltar meu braço! Vamos, senhor! Em guarda!!!
Batem-se e lâminas reluzentes silvam no ar.


continua...

* termo usado para um golpe certeiro de espada.



domingo, 1 de março de 2009

Carnaval a gente relaxa...

ilustração: Anime Romeu e Julieta. Interessante!

T T Oh, meus amigos, que amam acompanhar o blog, veio o carnaval e a gente fica meio que lenta, só quer saber de pular e brincar e os contos acabam em segundo plano ¬ ¬'...


Mas não vos desesperais diletos leitores deste humilde blog!!!! Prometo-vos continuar a postar a história explendorosa destes famosos amantes. Eu pretendo, ainda esta semana (que Deus me ajude...) escrever os capítulos mais decisivos deste conto e até quinta à noite, ofertar-vos uma "overdose" (saudável claro) de Romeu e Julieta!