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Pelo mundo

terça-feira, 29 de junho de 2010

Um papo rapidinho Vapt-Vupt!


Eu fico muito feliz, quando pessoas bem intencionadas comentam nas postagens. Pelos comentários, o autor se guia pela opinião do público e procura manter a linha, ou melhorar para agradar cada vez mais. Considero um contato muito importante. Pena que é raro quando comentam, mas toda vez que eu abro os meus blogs, a primeira coisa que eu faço é ver se tem algum comentário para ser publicado e qual não é minha alegria, quando um amigo deixa um recado? Seria muito bom se nós estreitássemos os laços de amizade...
Mamãe está fazendo quimioterapia e está passando bem, graças a Deus. Peço a todos que rezem muito por ela e por mim também.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Bordoadas da vida


Meus amigos tão queridos, que sempre encontram um tempinho para visitar-me nos blogs, devo dizer a vocês e pedir desculpas por uma ausência forçada, cuja vida, no momento me impõe. Minha mãe encontra-se má de saúde, problema que, infelizmente, apareceu em sua mama e que nem gosto de falar o nome. Acredito até, que por ser uma palavra tão maldita e que já nos sentencia à morte, quando muitos a ouvem, vocês já devem ter uma idéia do que possa ser. Com isso, as idéias e a animação de escrever pra vocês, está meio que, se esvaindo. Agora só consigo pensar em minha mãe e em como fazer para ajudar ou, se Deus permitir, curar o seu mal. Terei que ausentar-me por um tempo, até essa tempestade passar. No mais, agradeço a todos que me seguem e que me acompanharam até agora e espero, muito em breve, conseguir voltar à companhia de vocês e deixo o meu apelo às amigas que me acompanham: Não deixem de se cuidar. Vão ao ginecologista regularmente e façam a prevenção anual.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma pequena travessura!


Taí uma coisa que sempre pensei em escrever, mas faltava-me coragem...
*Pensava em nunca ser capaz de criar novos contos-de-fada, que fossem tão inesquecíveis quanto as histórias de nossa infância como, Branca de Neve, A Bela Adormecida, Cinderella, etc.
*Medo de não captar a alma deste tipo de história.
Para mim está sendo um desafio, mas resolvi arriscar, afinal, a vida é feita de desafios. Por isso ela é fascinante! Espero, com esta nova história, cuja experiência será nova para mim, cativar a todos e quem sabe, outras poderão vir depois...

Novo Conto: categoria * contos de fada


Era uma vez...

A Maldição do Dragão

Existia no distante reino de Lasperlein, um rei muito poderoso e ganancioso, que possuía uma filha linda como o amanhecer. Desde criança, muitos nobres queriam oferecer seus filhos, prometendo-os para futuro enlace. O nome da princesa era Lorien.

Ela era a alegria do castelo, com seus risos infantis ecoando pelos corredores. Todos os súditos comentavam: — Se já é linda agora, imagina quando crescer?! — comentavam suas amas e criados.

Lorien tinha um primo chegado, o qual era seu companheiro de folguedos. Ambos brincavam juntos e era a única criança cujo seu pai permitia com que brincasse, durante a primavera e o verão.

O rei era muito arrogante, ambicioso, egoísta e vivia distante da menina, incapaz de lhe fazer qualquer afago. Não dava o devido valor que a princesa merecia. Só queria saber de sair para guerras e invadir territórios alheios e quando ele se deu conta, a filha já havia crescido e se tornado uma jovenzinha de rara beleza. Cabelos longos e negros, pele alva como o marfim e olhos de um tom azul bem vívido, como o brilho celeste.

Seu primo também crescera e se tornou um simpático e belo mancebo, de maneiras corteses. Cabelos acobreados e reluzentes, olhos esverdeados em tom semelhante ao ocre, corpo bem formado e robusto.

Lorien sempre esperava ansiosa o início da primavera, porque era a época que seu tio Liberman, vinha de suas terras distantes, lá pros lados de Winterlein, trazendo toda a família consigo. Vinha visitá-los e passar as estações mais quentes, em companhia de seu irmão, o Rei Klerman, pai de Lorien. Ela estava agora com 17 anos, a mesma idade do primo. Alek era como o rapaz se chamava e quando começava a despontar as primeiras flores, Lorien ficava todas as manhãs na sacada de seu quarto, em uma das torres do castelo, olhando fixamente o horizonte, para esperar o cortejo de seu tio.

Ao chegarem, era sempre uma grande alegria. Lorien abraçava o primo feliz, contudo, aquilo, pela primeira vez, não agradara seu pai.

— Lorien, tu não és mais criança para abraçar Alek desta forma. Deves comportar-te como uma moça recatada e uma verdadeira princesa.

— Mas, ele é meu amigo, papai!

— Não é mais. Ambos já não têm a mesma pureza dos tempos infantis. Estão crescidos e más línguas podem começar a espalhar comentários impróprios — repreendia-lhe. — Não quero mais vê-la tomar estas liberdades com ele.

Na verdade, toda essa precaução do Rei Klerman tinha um bom motivo por trás; ele queria casar a filha com o príncipe Elmanes, filho de um rei riquíssimo e amigo seu de longa data. Por isso, não via com bons olhos a amizade dos dois jovens, porque poderia atrapalhar seus planos.

Alek tinha linhagem real, mas não era sucessor de ninguém. Apenas era filho de seu irmão mais moço, Liberman, que por questões de lei, não herdara nada, pois Klerman, por ser o filho mais velho, detia todo o poder em suas mãos, herdando o trono do pai.

Para não deixar o irmão na miséria, cedeu a ele algumas terras no distante reino de Winterlein.

Lorien entristecia-se quando seu pai a repreendia daquela forma. A mãe de Lorien, a rainha Liana, era a única que a compreendia e a confortava, porém, por obediência ao marido, nada dizia, só que acorbetava o encontro dos dois, sem que o pai de Lorien soubesse, pois via no relacionamento deles a semente de um amor puro e verdadeiro, e como coração de mãe não se engana, isso não tardou a acontecer.

Foi num desses encontros, que Alek e Lorien deram o primeiro beijo, enquanto passeavam pelo bosque próximo do castelo. Um selo rápido, um leve toque no lábio de um e de outro, mas foi o suficiente para assustar a princesa e ela corar.

— Por que fez isso? Ai! Se meu pai souber!

— E-eu não sei! — gaguejou o rapaz também sem entender muito. — Senti vontade de repente! Sua beleza me encanta a cada dia... Não, prima! Espera!

continua...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Malba Tahan - Lendas árabes


O LIVRO DO DESTINO

Certa vez — há muitos anos — quando voltava de Bagdá, onde fora vender uma grande partida de peles e tapetes, encontrei num caravançará, perto de damasco, um velho árabe de Hedjaz que me chamou, de certo modo, a atenção. Falava agitado com os mercadores e peregrinos, gesticulando e praguejando sem cessar; mascava constantemente uma mistura forte de fumo e haxixe, quando ouvia de um dos companheiros uma censura qualquer, exclamava, apertando entre as mãos o turbante esfarrapado:

— Mac Allah! Ó muçulmanos! Eu já fui poderoso! Eu já tive o destino nesta mão!

— É um pobre diabo — afirmavam alguns — Não regula bem do miolo! Allah que o proteja!

Eu, porém, confesso, sentia irresistível atração pelo desconhecido de turbante esfarrapado. Procurei aproximar-me dele discretamente, falei-lhe várias vezes com brandura e, ao fim de algumas horas, já lhe havia captado inteiramente a confiança.

Os caravaneiros me tomam por doido — ele me disse uma noite, quando cavaqueávamos a sós — Não querem acreditar que já tive nas mãos o destino da humanidade inteira. Sim, senhor: o destino do gênero humano.

Esbugalhei os olhos, assombrado.

Aquela afirmação insistente, de que havia sido senhor do Destino, era característica do seu pobre estado de demência.

O desconhecido, porém, que parecia não perceber os meus sustos e desconfianças, continuou:

— Segundo ensina o Alcorão — o livro de Allah — a vida de todos nós está escrita — Maktub! — no grande “Livro do Destino”. Cada homem tem lá a sua página, com tudo o que de bom ou de mau lhe vai acontecer. Todos os fatos que ocorrem na terra, desde o cair de uma folha seca até a morte de um Califa, estão escritos — estão fatalmente escritos — no “Livro do Destino”!

E sem esperar que o interrogasse, prosseguiu meneando a cabeça dolorosamente:

— Salvei das mãos do cheique Abu Dolak, depois de uma “razzia” terrível, que esse impiedoso beduíno fizera num acampamento da tribo dos Morebes, um velho feiticeiro que ia ser enforcado. Esse feiticeiro, em sinal de gratidão, deu-me um talismã raríssimo que possuía uma pedra negra, pequenina, em forma de coração, encontrada, anos antes, dentro do túmulo de um santo muçulmano. E essa pedra maravilhosa permitia a entrada livre na famosa gruta da Fatalidade, onde se acha — pela vontade de Allah — o Livro do Destino. Viajei longos anos até o alto das montanhas de Masirah, para além do deserto de Dahna, a fim de alcançar a gruta encantada. Um djim — gênio bondoso que estava de sentinela à porta — deixou-me entrar, avisando-me, porém, de que só poderia permanecer na gruta por espaço de poucos minutos. Era minha intenção alterar o que estava escrito na página de minha vida e fazer de mim um homem rico e feliz. Bastava acrescentar com a pena que eu já levava: — “ Será um homem feliz, estimado por todos; terá muita saúde e muito dinheiro!” Lembrei-me, porém, dos meus inimigos. Poderia, naquele momento, fazer grande mal a todos eles. Movido pelos mais torpes sentimentos de ódio e de vingança, abri a página de Ali Bem – Homed, o mercador. Li o que ia suceder, no desenrolar da vida, a esse meu rival e acrescentei embaixo, sem hesitar, num ímpeto de rancor: — “ Morrerá pobre, sofrendo os maiores tormentos!” Na página do cheique Zalfah el – Abari gravei, impetuoso, alterando-lhe a vida inteira: — “ Perderá todos os haveres; ficará cego e morrerá de fome e sede no deserto!” E assim, sem piedade, ia ferindo e atassalhando todos os meus desafetos!

— E na tua vida? — indaguei, mirando-o com surpresa — Que fizeste, ó caravaneiro, na página que o Destino dedicara à tua própria existência?

— AH! Meu amigo! — atalhou o desconhecido, contorcendo as mãos, desesperado — Nada fiz em meu favor. Preocupado em fazer o mal aos outros, esqueci-me de fazer o bem a mim mesmo. Semeei largamente o infortúnio e a dor, e não colhi a menor parcela de felicidade. Quando me lembrei de mim, quando pensei em tornar feliz a minha vida, estava terminado o meu tempo. Sem que eu esperasse, me surgiu pela frente um “efrite” — gênio feroz — que me agarrou fortemente e, depois de arrancar-me das mãos o talismã, me atirou fora da gruta. Caí entre as pedras e, com a violência do choque, perdi os sentidos. Quando recuperei a razão, me achei ferido e faminto, muito longe da gruta, junto a um oásis do deserto de Omã. Sem o talismã precioso, nunca mais pude descobrir o caminho da gruta encantada das montanhas de Masirah!

E concluiu, entre suspiros, com voz cada vez mais rouca e baixa:

— Perdi a única oportunidade que tive de ser rico, estimado e feliz!

Seria verdadeira essa estranha aventura?

Até hoje ignoro. O certo é que o triste caso, do velho árabe de Hedjaz, encerrava profundo ensinamento. Quantos homens há, no mundo, que, preocupados em levar o mal a seus semelhantes, se esquecem do bem que podem trazer a si próprios . . .


Fim

sábado, 2 de janeiro de 2010


Hoje estive pensando numa proposta nova... Quantos de nós, já sonhou coisas absurdas e engraçadas, que nos fazem rir de nós mesmos quando acordamos e saímos a contar pros amigos?
Então, pensei em criar um novo blog onde escreveria os sonhos mais hilários, que quase sempre tenho. Um espaço dedicado ao prazer de rir de tudo isso que vem à nossa mente quando dormimos. Só não valerá pesadelos, pois esse tipo de sonho não faz bem a ninguém...
Escrevem tanto sobre o significado dos sonhos, mas um espaço dedicado a contar os sonhos é raridade, não é mesmo? Por isso quero convidá-los a acessar meu novo blog...
"Sonhos Bizarros"
Desejo vê-los lá...