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Pelo mundo

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Romeu e Julieta (em prosa e versos)


Apenas uma pequena
"casquinha" da história...
Ilustração: Arthur Rackham
Vinham caminhando a prosear, pela estradinha florida que, da plantação levava à capela de São Francisco das Chagas, o sábio franciscano Frei Lourenço e o jovem Romeu, da importante família dos Montécchios. O religioso, com os conhecimentos adquiridos na ordem de seus irmãos franciscanos, plantara uma pequena horta, onde cultivava flores e ramos raros. Ervas que curavam e que usava para ajudar os pobres e mais necessitados do Senhor.
Há muito estes dois homens eram amigos. Frei Lourenço foi seu catequista, professor e agora, confessor do jovem. Sem muitos amigos - porque seus parentes e chegados achavam que Romeu era pacífico demais e indiferente ao conflito com os Capuleto - o rapaz apegou-se ao velho frade, com tal presteza filial, que tudo ao bom religioso contava, sem nada ocultar.
— Não creio ainda, bom e santo homem, que com vossos conhecimentos e ervas de tanto valor, tenha por piedade encontrado, entre vossas raras flores, alívio para minha dor... — comentava o rapaz amargurado.
— Sofreis do quê, caro pupilo? Ainda a sofrer de amor? Para isto não há remédio, a menos que encontres outro amor!
— Outra musa ainda não achei e temo jamais encontrar. Que fazer Frei Lourenço, se à Rosalina resolvi amar?
— Tolices, bom rapaz! És jovem ainda e com descobertas a desfrutar! Moças bem faceiras e até mais belas do que ela, passeiam de lá pra cá pelas ruas de Verona e sem ninguém pra acompanhar! Esqueças esta Capuleto, que o desprezas por tua família e nega-se de ti gostar!

Amanhã vou postar um pedacinho de Pigmalião e no dia seguinte, um pouco de Hamlet. Espero que ajude na escolha de vocês ^^'

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